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Simplesmente não consigo resistir ao relacionamento entre a Morgana e o Oz. As interações entre eles são tão bonitinhas que meu coração de shipper não resistiu: Acabei criando uma coletânea de oneshotes pra eles. ♡ 

Contos de uma Feiticeira e um Vampiro

Morgana and Oz

Oz nunca se considerara um cara sentimental ou frágil. Vivia uma vida sem grandes propósitos e amizades também não eram algo com o qual se preocupava em ter. Tudo o que almejava era viver uma vida plena, sem preocupações ou aborrecimentos — infelizmente essa parte passara muito, muito longe de acontecer. O destino, entretanto, é um desgraçado que gosta de nos pregar peças e, quando vemos, estamos enredados dentro de mais uma delas. 

E para aquele vampirinho temperamental, o problema da vez tinha nome e sobrenome. O chamado problema possuía uns olhos verdes cheios de vida, um cabelo negro esvoaçante e um sorriso de tirar o fôlego.

Logo nos seus primeiros dias na mansão, sentiu-se desconfiado quanto aos gestos calorosos da garota para consigo — ele não se deixaria enganar por aquela voz aveludada e por meros sanduíches gostosos de atum — e tentou descobrir algo que a comprometesse.

Não teve qualquer êxito em sua missão.

Ainda que o orgulho e mágoa o fizessem tentar desprezá-la, não conseguia. Era bem verdade que se tornara um gato por causa dela — ele detestava aquilo, principalmente quando era perseguido por crianças e sentia um desejo irracional de correr atrás de lagartixas e camundongos. Contudo, também era verdade que Morgana Winterberry era encantadora em seu modo de ser. Era genuína, meiga, inocente, engraçada, determinada e corajosa — ela e sua família, como um todo, fugiam do estereótipo de bruxos malvados. Era admirável o quão empenhada estava em reverter a maldição para fazê-lo voltar a ser humano.

No fim, precisou admitir a si mesmo que… não desgostava de Morgana. Ele… apreciava quando ela era atenciosa, dava de comer a ele, deixava-o dormir em sua cama e fazia cafuné em sua barriguinha — Céus, como aquilo era bom! Naqueles momentos ele reconhecia que ser um felino não era tão mal assim.